Cantar e viver o Brasil

 

Na sexta-feira dia 24 de setembro de 2010,  tivemos o prazer de assistir a o espetáculo Cantar e Viver o Brasil, uma peça de teatral que nos conta, em linguagem jovem e atual, trechos importantes da história política do Brasil misturada com música popular brasileira. Na peça, um grupo de alunos vivem uma viagem em busca do conhecimento, para realizarem um trabalho escolar para o professor da disciplina de História. Essa viagem nos mostra como foi árdua e difícil o nascimento da democracia brasileira, mesmo assim ainda a pessoas que não reconhecem a luta de anonimos que deram suas vidas por esse ideal. Um momento bem marcante foi quando foi tocada uma música que nos fez refletir como ainda somos INÚTEIS em promover a Democracia em nosso País.
Cantar e Viver o Brasil me fez refletir sobre como devemos lutar para manter essa Democracia viva, para que todos tenham seus direitos e deveres preservados.
 

Abaixo um trechos da Letra da Musica INÚTEIS composta por Roger Moreira do Grupo musical UTRAJE a RIGOR.

“A gente não sabemos escolher presidente
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente... “

ELEITORES INDECISOS

Às vésperas das eleições, muitos eleitores ainda estão indecisos se votam ou  não votam. Isso é muito preocupante. A cada campanha eleitoral aumenta o número de votos nulos e brancos, mas os candidatos nem desconfiam da razão do desestímulo do eleitor. Parece que os eleitores estão traumatizados com tantas promessas descumpridas.

Segundo pesquisa realizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, na última eleição, o número de votos brancos e nulos chegou a mais de um milhão em todo o país. Se o voto não fosse obrigatório, acho que essa realidade seria ainda pior. Ocorre que o eleitor brasileiro, embora tenha razões para estar descontente com muitos dos seus representantes, ainda não tem talvez a formação política necessária para ter o direito de escolher entre votar ou não.

Se tivéssemos essa consciência, não escolheríamos alguns políticos que estão no poder. Assumiríamos com maior responsabilidade nosso papel de cidadão. Sendo assim, votar não seria visto apenas como uma obrigação, mas como um direito conquistado com muita luta. O eleitor precisa ter consciência de que o voto é importante para que nós possamos construir um país melhor.

Precisamos fortalecer os princípios democráticos em nossa sociedade. É preciso que haja uma maior conscientização de cada eleitor para transformar o nosso país em uma República de 1 º mundo, por isso precisamos votar. Contudo, no próximo dia 3 de outubro, não basta votar. É preciso também saber escolher os nossos representantes para os próximos quatro anos.

Aiverton Ferreira de Araújo Torres

Aluno do Curso de Comércio

IFRN - Campus Natal/ Zona Norte

Alunos realizam debate eleitoral

      Na reta final da campanha eleitoral, alunos do 3º ano do Curso Técnico em Eletrotécnica realizaram na manhã de terça-feira um debate entre "candidatos" fictícios à presidência da República. O objetivo da atividade foi levar os alunos à reflexão sobre temas polêmicos na organização da sociedade e também sobre a relevância do voto consciente.

Durante a atividade, os alunos simularam um debate eleitorial e se divirdiram entre candidatos, mediadores e plateia. Os alunos candidatos propuseram idéias, avaliadas e discutidas pela platéia. Os presentes puderam discutir assuntos como saúde, educação, sistema prisional e organização do sistema político atual.

A iniciativa teve um momento decisório. Ao final do debate, foi realizada uma eleição simulada onde as pessoas puderam eleger dentre os candidatos aquele que melhor apresentou propostas para o futuro do país.

A atividade foi realizada na disciplina de Língua Portuguesa e se repetirá nesta quarta-feira com os alunos do 3º ano do Curso Técnico em Informática. Além dos debates, foi montada uma peça que será apresentada dia 30/09, às 8hs pelos alunos do 1º ano de Informática. Segundo a professora Eliene Régia, coordenadora do Projeto de Ensino, as atividades tiveram o objetivo de trabalhar junto aos alunos os gêneros textuais, a sequencia argumentativa e também a importância do voto consciente para a escolha dos dirigentes da nação.

Fonte: http://www.ifrn.edu.br/natalzonanorte/noticias/alunos-realizam-debate-eleitoral

LULA (AQUELE QUE NÃO ENTENDE DE "BULUFAS" DE NADA!)

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos. Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC. Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta]. Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora. Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise. Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador; é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor - Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...] e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel. Lula, que não entende nada de nada; é bem melhor que todos os outros...!

Pedro Lima
Economista e professor de economia da UFRJ
DESCULPE OS NAO-LULAS, MAS COMO RECEBO MUITOS EMAILS
IRONIZANDO, DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE ACHO
QUE TENHO O DIREITO DE ENVIAR UM UNICO EMAIL QUE
FALE BEM DESSE "ANALFABETO".

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."

Friedrich Nietzsche

Copa em Natal! Só se você acreditar em Papai Noel

 

Hoje foi dado mais um passo para continuar enganado a população de Natal, com relação a copa do Mundo de 2014, seja sincero, você acredita mesmo que a nossa cidade vai realizar esta competição.
Vejamos, Natal foi escolhida cidade sede já faz aproximadamente um ano e meio e até agora nada foi feito, a licitação para demolir O VELHO GUERREIRO nem estar pronta, para você ter uma idéia se a licitação fica-se pronta hoje, teria 45 dias para apresentar a vencedora, 20 dias para se preparar, 60 dias para começar a demolição do GUERREIRÃO, neste meio tempo lá se foram 4 meses, provavelmente JANEIRO OU FEVEREIRO DE 2011. Esta retirada do entulho será de aproximadamente seis meses, acabando a retirada por volta do mês de julho de 2011, e se quisermos participar da copa do mundo, que terá início em junho de 2014 vamos ter apenas 3 anos para construção do ESTÁDIO DE FUTEBOL, comparemos esta situação, um viaduto que está sendo construído na avenida das Fronteiras, na zona norte de Natal, está com aproximadamente 2 anos de construção e não se encontra pronto, imagine construir um ESTÁDIO DE FUTEBOL MODERNO. E se nenhuma grupo mostrar interesse, confesso, até agora não vi nenhuma notícia, em jornais televisíveis , ou escritos da nossa cidade, por algum grupo com interesse na construção do novo estádio. Como o tempo é implacável, ele esta se esgotando, e a verdade irá ficar mais visível para toda população, população esta, que não merece ter um sonho destruído,e o orgulho ferido, mas não pensem, que estas pessoas ficaram impunes, nós iremos puni-los implacavelmente.

José Osipaulo Gomes
Curso de Comércio do IFRN da Zona Norte
E-mail: j.osipaulogomes@yahoo.com.br

Artigo de Aluno PROEJA publicado no Site do Jornal Tribuna do Norte

 

Artigo do aluno José Osipaulo do curso técnico em comércio na modalidade integrado EJA do IFRN campus Natal zona norte, foi publicado em um dos mais lidos sites do estado do Rio Grande do Norte. No texto o aluno expressa seu ponto de vista em relação a copa 2014.

Abaixo o link do Artigo:

http://tribunadonorte.com.br/noticia/copa-em-natal-so-se-voce-acreditar-em-papai-noel/159940

Matéria sobre PROEJA será pubicada pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura

 

 

ABAIXO MENSAGENS RECEBIDAS VIA EMAIL CONFIRMANDO A PUBLICAÇÂO.

--------------------------- Mensagem encaminhada -----------------------------

De: Ivoneide Bezerra <ivoneidebezerra@gmail.com>
Data: 30 de agosto de 2010 12:05
Assunto: MATÉRIA - PROEJA/IFRN - NATAL ZONA NORTE
Para: anab.rosa@gmail.com

Cara Ana,
Como não obtive ainda uma resposta sobre a matéria do PROEJA, resolvi escrever novamente, pois os alunos estão um pouco ansiosos com a possibilidade de terem os seus trabalhos incluídos na matéria e acho que isso motivou o grupo ainda mais. Você recebeu os dados sobre o projeto? Encaminhei-os para serem remetidos a você, juntamente com outros dados relativos a oferta de vagas etc. De qualquer forma, posso dizer novamente, em linhas gerais, como desenvolvemos o projeto do qual você solicitou dados.
Trata-se de um Projeto de letramento, desenvolvido desde 2008, cujo objetivo é formar leitores e produtores de textos, tendo a prática social como ponto de partida e de chegada. Por ter sua origem ligada às necessidades de melhores respostas às exigências sociais em relação ao domínio da leitura e da escrita, o projeto busca desenvolver nos alunos um sentimento de  co-responsabilidade no processo de aprendizagem, estimulando-os a participar ativamente das ações dele suscitadas.
No projeto, os alunos aprendem a ler e a escrever para agir no mundo. Implica dizer que aprendem a escrever, buscando a resolução dos seus próprios problemas. Por exemplo, escrevem aos representantes cobrando medidas para garantir a segurança pública, a qualidade dos serviços de transporte coletivo, problemas enfrentados por eles na comunidade em que vivem. Além disso, escrevem aos jornais locais, expondo pontos de vista e visões de mundo sobre temas que são considerados a partir do debate de ideias que circulam na sociedade, em geral, e na mídia, em particular. Dessa forma eles participam ativamente do processo de ensino e aprendizagem. Como sujeitos-agentes, aprendem a se posicionar no mundo e a atuar para transformá-lo.
Nesse período eleitoral, escrevem a futuros representantes, solicitando compromisso e o cumprimento de promessas de campanha. Atualmente, estão escrevendo aos candidatos presidenciáveis, solicitando a apresentação de propostas para a transformação do PROEJA em política pública, para a melhoria da oferta de estágios e de emprego etc.. Além disso, estão escrevendo ao presidente Lula e à Coordenação Nacional do PROEJA pedindo agilidade no pagamento do fomento que está com algumas parcelas em atraso, dentre outras coisas. Dessa forma, os alunos constituem-se protagonistas e assumem importante papel no seu processo de letramento. Do ponto de vista teórico-metodológico, o projeto está fundamentado numa concepção de educação libertadora, de uma pedagogia crítica, da pedagogia de projetos e do letramento crítico.
Nessa perspectiva situada, a partir de uma metodologia dialógica, eles aprendem a ler e a escrever, tendo em vista o efetivo exercício da cidadania.  Como dados gerados, temos cartas do leitor publicadas em jornais, um documentário apresentando os resultados do projeto em 2008 com o depoimento dos alunos sobre a experiência, fotos e diversos gêneros discursivos produzidos pelos alunos. Ademais temos um blog e um twiter criados pelos próprios alunos para favorecer a interação e o diálogo do grupo com a comunidade, com a mídia, com os seus representantes políticos etc. As aulas são planejadas com a participação dos alunos e acontecem em forma de debates, discussões e diálogos.
Os alunos realizam muitas atividades como práticas de leitura em jornais, revistas, sites da Internet, livros etc. para fundamentar a escrita de diferentes gêneros.
Dessa forma, trabalham bastante, mas estão sempre motivados e interessados. Consideramos que esse trabalho é um exemplo de experiência exitosa na Educação de Jovens e Adultos, contribuindo para manter os alunos na instituição. Apostamos no trabalho com projetos para formar alunos capazes de atuar discursivamente no mundo social. A experiência contribui para dar empoderamento e para a emancipação de sujeitos, cuja história de vida, muitas vezes, é construída com palavras como exclusão, miséria e preconceito.
Como você pode ver, a experiência exige muito trabalho, dedicação e compromisso com a educação popular. Para mim, que assumo a educação pública como opção política, é a forma que encontro para contribuir com emancipação do meu povo. Isso me dá muito prazer.
Os resultados do projeto me dão a certeza de que os educandos da EJA podem superar suas dificuldades e aprender de forma significativa, quando "chamados" a contribuir no processo de ensino, quando a eles são ofertadas oportunidades de diálogo, de escuta e de participação. Em suma, quando lhe dão vez e voz.
Desculpe, se me estendi muito, mas falo sempre dessa experiência com muito entusiasmo e emoção.
Caso necessite de mais algumas informações, estou à disposição.
Um abraço e até breve. Aguardo resposta.
Ivoneide Bezerra

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De: Ivoneide Bezerra [mailto:ivoneidebezerra@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 13 de setembro de 2010 08:18
Para: vania.nobili@mec.gov.br
Cc: caetanarezende@mec.gov.br
Assunto: Fwd: MATÉRIA - PROEJA/IFRN - NATAL ZONA NORTE
Cara Vânia,
Abaixo, segue e-mail encaminhado a Ana Rosa da Assessoria de Comunicação, a qual havia solicitado informações sobre o projeto que desenvolvo com os alunos do PROEJA no IFRN - Campus Natal/Zona Norte.
Durante sua visita e de Caetana ao nosso Campus, vocês tiveram oportunidade de assistir a um documentário, mostrando dados do projeto lembra?  Na ocasião, Caetana disse que ia sugerir ao MEC a divulgação da experiência e de fato o fez. Ana Rosa entrou em contato conosco, repassamos os dados, mas até agora não recebemos nenhum retorno.
Como comentamos com os alunos sobre a possibilidade de que fosse
divulgada a experiência deles, eles estão querendo uma resposta, pois ficaram muito mais motivados e eufóricos. As ações do projeto estão sendo desenvolvidas com muito entusiasmo.
Sendo assim, gostaríamos de saber se ainda pretendem fazer o registro da experiência, para que possamos informá-los. Anteriormente,  tentei falar com você, mas estava em reunião. Deixei recado, mas não obtive resposta. Sabendo o quanto vocês são ocupadas, considero que talvez não tenha recebido o recado, por isso estou insistindo, inclusive, peço desculpas pelo incômodo.
Aguardamos alguma notícia
Um abraço.
Ivoneide Bezerra

-------------------------- Mensagem encaminhada ----------------------------

Em 13 de setembro de 2010 09:24, Caetana Juracy Rezende Silva
caetanarezende@mec.gov.br> escreveu:
Olá Ivoneide,
Vou verficar com o pessoal da Assessoria de Comunicação Social quando sairá a matéria.
Abraço
Caetana

--------------------------- Mensagem encaminhada --------------------------

De: Ivoneide Bezerra [mailto:ivoneidebezerra@gmail.com]
Enviada em: segunda-feira, 13 de setembro de 2010 13:10
Para: Caetana Juracy Rezende Silva
Assunto: Re: MATÉRIA - PROEJA/IFRN - NATAL ZONA NORTE

Oi, Caetana!!!
Fico feliz com a atenção que nos tem dado.
Os alunos ficaram MUITO satisfeitos com a rapidez do retorno e a atenção dada ao grupo.Cumpre ressaltar que a matéria AINDA NÃO FOI FEITA.
Eles querem saber é se vai ser feita mesmo e quando será feita.
Agradecemos a atenção.
Um abraço.
Ivoneide Bezerra

------------------------- Mensagem encaminhada ----------------------------

 

Em 13 de setembro de 2010 14:02, Caetana Juracy Rezende Silva
caetanarezende@mec.gov.br> escreveu:
Oi Ivoneide,
O trabalho de vocês foi indicado para um livro sobre a trajetória do PROEJA. A jornalista responsável começou a fazer os levantamentos esse mês. Ela deve ir a Natal ainda esse semestre (ela não sabe ainda exatamente em que data), mas o livro deverá sair apenas no próximo ano.

Abraço
Caetana

--------------------------- Mensagem encaminhada ----------------------------

De: Ivoneide Bezerra <ivoneidebezerra@gmail.com>
Data: 13 de setembro de 2010 22:52
Assunto: Re: MATÉRIA - PROEJA/IFRN - NATAL ZONA NORTE
Para: Caetana Juracy Rezende Silva caetanarezende@mec.gov.br

Cara Caetana,
Antes de tudo, agradeço a sua responsabilidade e o seu compromisso com a educação popular.
Para mim, isso a torna uma pessoa muito especial e digna de respeito. Saber que o atual governo conta com o trabalho de pessoas como você nos deixa mais esperançosos em relação à garantia do respeito aos direitos sociais das classes menos favorecidas, por isso precisamos somar esforços para assegurar a continuidade desse trabalho.
Agradeço,sinceramente, em nome dos nossos alunos a oportunidade que
está nos oferecendo.
Muito obrigada por tudo. Ficaremos à disposição de vocês.
Um abraço.
Ivoneide Bezerra

Carta do leitor - Remetida à revista Veja

 

Natal, RN, 15/09/2010

Sr. Editor,

Para nós, lamentavelmente, a corrupção dos policiais brasileiros não é nenhuma novidade, mas a declaração do comandante da polícia militar do RJ em entrevista publicada nas “páginas amarelas” da edição 2182, ano 43, n° 37 da revista Veja, choca ainda mais o leitor. Ao declarar que “por dinheiro , um grupo de policiais tem constantemente facilitado a vida dos bandidos que agem no rio”, o comandante Mário Sérgio Duarte afirma que é do conhecimento das autoridades essa corrupção. Pergunto, então: Por que não é resolvido o problema? Por que não punir os policiais corruptos de forma exemplar? É vergonhoso saber que por dinheiro um policial abre mão de suas obrigações para formar parceria com os maiores bandidos do RJ, contribuindo ainda mais para o aumento da violência e da marginalidade em nosso país. Faltam princípios éticos aos nossos policiais.

Atenciosamente,

 

Rita Micaela Rodrigues dos Santos

Aluna do curso manutenção e surporte em informática do IFRN campus Natal Zona Norte

Carta do leitor - Remetida ao Novo Jornal

Natal, 15 de setembro de 2010

Senhor Editor,

Sobre a matéria “Pelo menos quando chove não molha”, publicada no Novo Jornal, ontem (14/09/2010), mostra o descaso do governo do estado com a sociedade em geral, especialmente com os menos favorecidos.

É vergonhoso que os moradores da Favela do Fio estejam habitando em casas sem as mínimas condições de habitação. As casas estão sem portas, sem janelas e sem encanamento. Essa falta de estrutura dos imóveis vem levando os moradores a serem desonestos, sendo obrigados a buscar o acesso à energia elétrica por meio de “gato”. É vergonhoso o modo como o poder público trata a população. É inadmissível que se queira explorar a boa fé e a falta de consciência das classes menos favorecidas para se ganhar votos. Por isso, ainda precisamos muito melhorar os níveis de alfabetização do nosso povo. Quando o Rio Grande do Norte tiver vencido o analfabetismo e não tivermos mais 574 mil analfabetos, isto é, quando não formos mais a sexta maior taxa de alfabetismo do Brasil, o nosso povo poderá escolher livre e conscientemente os seus representantes. Sendo assim, não trocará mais o seu voto nem a sua consciência por “favores políticos”. Nessas condições a população carente jamais aceitaria essas casas inóspitas.

Atenciosamente,

Francisco Alan da Silva Monteiro,

Estudante do curso de Eletrotécnica do IFRN – Campus Natal/ Zona Norte

Votar ou não votar ?

Mais uma vez estamos em ano de eleição em nosso país, onde escolheremos os futuros gestores( Deputados Estaduais e Federais, Senadores, Governadores e o Presidente da República).
Toda eleição é um saco ir votar, é! Mas já que é obrigado. Vou acordar cedo, apesar de detestar acordar cedo , só assim serei o primeiro a votar e aproveitar o resto do dia, mas espere ai ! E se faltar algum mesário, sendo eu o primeiro da fila e do jeito que sou azarado, concerteza vou ser convocado à assumir o lugar do mesário faltoso , lá se foi meu dia de lazer, entretanto nada estar perdido vou mudar o horário para parte da tarde , opa ! Esqueci da enorme fila que vou enfrentar, pois como são vários candidatos que serão votados, sempre tem os enrolados na hora do voto e findam atrasando os outros eleitores, conseqüentemente surge uma enorme fila e estragando o meu dia que seria livre.
Com relação a meu voto, estou quase certo, que não vou escolher nenhum candidato, pois nessa época de eleição a palavra mais usada é PROMETO. Prometo melhorar a educação pública, a saúde, a segurança pública, transporte, moradia, mas só vejo o contrário, faz só piorar, além de aparecer aquelas idéias mirabolantes, como a ponte que ia ligar a Cidade do Natal ao Território de Fernando de Noronha.
Mas tenha cuidado mesmo, é com aqueles políticos que vivem usando a religião e o nome de DEUS, parecem até homens santos, puros, voz firme e meiga, mas quando ganham eles começam a dizimar para o próprio bolso, é parte que ele tem direito naquele dinheiro corrupto, que vive rondando nossos órgãos públicos. O que intriga a população, são políticos que estão a pouco tempo na vida pública e que já tem belos carros, e uma excelente casa em condomínio fechado de alto padrão.
Nós temos também, uma excelência em economia, um Vereador que pleiteá o cargo de Deputado Federal em dois anos aumentou em 8 vezes o seu patrimônio, tem que ser nomeado no mínimo Ministro da Fazenda.
Os escândalos políticos foram os que mais me deixaram indignado, quase todo dia era um escândalo, tinha para todos os gostos envolvendo desde o simples funcionário público até o Presidente da República.
É por isso que já me decidi, nesta eleição vou anular meu voto, anular meu voto ! Se eu anular meu voto como poderei exigir e cobrar dos governantes uma melhor educação para meus filhos e netos, ter direito a uma saúde digna para todos os cidadãos brasileiros, exigir leis mais rigorosas e severas para punir com mais rigor os criminosos que nos tiraram a liberdade, aprisionando-nos em nossas próprias casas cheias de grades e muito temor.
As urnas, vão ser a melhor resposta para aqueles políticos que enriquecem com o dinheiro público, e ainda zombam do povo brasileiro. Não vou me acovardar e nem abster-me dessa guerra contra estes bandidos disfarçados de mocinhos, pois contra eles nós temos uma armadura impenetrável, que a nossa consciência, além da maior e melhor arma que o ser humano já inventou para exterminar esta raça de políticos , O VOTO, vote consciente, não venda seu voto.

José Osipaulo Gomes
Aluno do Curso Técnico em Comércio do IFRN  Campus Natal Zona Norte.

Quanto vale o préstigio do Presidente?

Natal, 15 de setembro de2010.

Li na página 4 da Tribuna do Norte de ontem (14/09/2010) uma matéria que mostra como o prestígio do Presidente Lula tem sido explorado. É uma pena que políticos que estiveram tanto tempo no poder, como o candidato do PSB, não tendo agora propostas suficientemente consistentes para convencer o eleitor, precisem tirar proveito da credibilidade do presidente. O candidato deveria se preocupar em mostrar propostas objetivas, que atendessem aos anseios do povo. É lamentável que os nossos “políticos profissionais” não tenham como conquistar o seu próprio eleitorado. É engraçado como esses candidatos apostam na inconsciência do povo. Nesse período, até os verdadeiros inimigos do governo Lula querem tirar proveito da sua popularidade, dizendo que fizeram isso e aquilo. Veja, por exemplo, que, hoje, até a candidata do DEM quer se identificar com o projeto político do PT. Isso é uma piada.

Luiz Kleber Cunha

Aluno do Curso de Eletrotécnica IFRN Campus Natal Zona Norte

Carta de aluna enviada para o Jornal de Hoje

 

Natal, 14 de setembro de 2010

Sr. editor,

Li a matéria sobre as péssimas condições em que se encontram as ruas e  avenidas da nossa cidade, publicada na página 11 do JH de ontem (13/09/2010). Por toda parte, vê-se o descaso e a falta de compromisso do poder público. É uma pena que muitos políticos só caminhem por essas ruas e avenidas de quatro em quatro anos. Sendo assim, não se dão conta das reais  necessidades do povo.

É importante que nesse período eleitoral a população abra os olhos e veja o desrespeito e a falta de compromisso de alguns de seus representantes. Na hora de votar, é preciso escolher quem realmente trabalha por nós.

Iva Maria da Silva

iva.ifrn@yahoo.com.br

Aluna do IFRN – Campus Natal / Zona Norte

"O (a) aluno (a) do PROEJA nas representações sociais dos professores do IFRN, Campus Natal/ZN"

 

Resumo do trabalho:

O presente trabalho apresenta-se como um estudo que teve como objetivo geral conhecer e analisar as representações sociais que os professores do IFRN, Campus Natal/Zona Norte, têm dos alunos do Programa Nacional de Integração Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). Tal programa foi institucionalizado em 2006 por meio de um decreto federal, e acreditamos que sua proposta é a de garantir a operacionalização de um direito que há muito tempo estava sendo renegado. No entanto, desde o momento de sua implantação, o PROEJA tem apresentado vários desencontros. Um deles é o fato de o programa ter passado a existir sem antes ter havido maior discussão na rede federal de ensino acerca dos princípios do programa e, sobretudo, sem haver maior preparo dos docentes para atuarem na modalidade específica de educação de jovens e adultos. Dessa maneira, frente ao desafio de lidar com o novo e o desconhecido, os professores passaram, no exercício da docência, a construir algumas representações acerca dos alunos do PROEJA. Por meio da leitura de alguns teóricos, a exemplo de Mazotti (1994), que parte da teoria das representações sociais elaborada por Moscovici (1978), desenvolvemos uma pesquisa que utilizou a aplicação de entrevista semiestruturada e aplicação do teste por Associação Livre de Palavras (TALP) como instrumentos de coletas de dados. Para analisarmos os dados, utilizamos o método de análise de conteúdo. Os resultados das nossas análises apontaram para existência de dois núcleos centrais que fundamentam os significados que os professores atribuem aos alunos do PROEJA: interessados e desinteressados, evidenciando que, para grande maioria dos professores, as situações de insucesso no Programa advêm unicamente das condições dos alunos e que, dessa maneira, para a grande maioria dos professores, pouco ou quase nada pode ser feito para mudar essa realidade. Em razão disso, apontamos a necessidade urgente de um trabalho de intervenção que ajude os docentes a ressignificarem os sentidos atribuídos aos sujeitos do PROEJA, os quais tendem a funcionar como obstáculos à ação pedagógica.

PALAVRAS-CHAVE: Educação de jovens e adultos, representações sociais, professores e alunos.

                                    Danilma de Medeiros Silva

                                            Assistente Social

Correio eletrônico

Em resposta à mensagem enviada em 1° de setembro ao MEC.

Prezadas alunas e prezados alunos do PROEJA, campus Zona Norte do IFRN,
Em resposta à mensagem enviada em 1° de setembro, informamos que, conforme conversamos em nossa visita ao campus Zona Norte no mês de junho passado, este ano tivemos problemas com nosso limite na ação orçamentária: Assistência ao Educando da Educação Profissional e Tecnológica, de onde saem os recursos para a assistência financeira recebida pelos alunos PROEJA. Conforme esclarecido àquela época, o orçamento dos Ministérios é definido por uma lei federal chamada Lei Orçamentária Anual (LOA). A partir do estabelecido na lei, são estipulados, pelo Ministério do Planejamento, os limites a serem disponibilizados em cada ação orçamentária. Quando os recursos previstos não são suficientes é preciso solicitar ao Ministério do Planejamento a autorização de ampliação desse limite. Foi o que ocorreu com os recursos da Assistência este ano. A autorização foi dada no final no mês de agosto. Por essa razão, houve atraso no repasse dos recursos para várias instituições, entre elas o IFRN. Os repasses estão sendo regularizados e acreditamos que, em breve, o IFRN repassará para o auxílio financeiro para os estudantes dos cursos PROEJA. Entraremos em contato com a Reitoria do IFRN para termos mais informações sobre o andamento do pagamento do auxílio.
Em relação ao material didático, várias questões precisam ser consideradas. Não é viável, nem desejável, termos um material único para os cursos PROEJA devido à diversidade de cursos (com diferentes habilitações profissionais), de realidades locais de desenvolvimento socioeconômico e de especificidades culturais. A política do Ministério é financiar a publicação de materiais produzidos pelos próprios professores das redes públicas, buscando constituir um amplo acervo que considere a adequação da linguagem para o público de jovens e adultos (com as características que vocês conhecem e expressaram tão bem em sua mensagem), dando acesso e tornando possível o domínio do vocabulário técnico. O material precisa ter um tratamento interdisciplinar e contextualizado entre os conteúdos do ensino médio e os próprios da habilitação profissional. Outro cuidado quanto à linguagem e conteúdo dos materiais é o respeito aos princípios da educação inclusiva, significando uma educação voltada para todos. Por essa compreensão, a qualquer pessoa (independentemente de credo ou religião, raça ou etnia, gênero, orientação sexual, deficiência ou qualquer outra característica) devem ser dadas condições de conhecer, aprender, viver e estar num ambiente livre de preconceitos, que estimule suas potencialidades e a formação de uma consciência crítica. Estas exigências colocam vários desafios para elaboração desse material, sua seleção e financiamento para publicação e distribuição.
Já temos alguns poucos materiais publicados pelo IFES, para o ensino de matemática, do IF Catarinense, para o curso técnico em Pesca, e do Colégio Pedro II, para sociologia. Vocês podem contribuir conversando com seus professores, inclusive construindo com eles estes materiais. Aqueles que atenderem aos critérios citados poderão ter sua publicação financiada pelo Ministério.
Ainda sobre o material, grande parte das instituições federais (incluindo o IFRN) aderiu ao Programa Nacional do Livro Didático para EJA – PNLD EJA que iniciará a distribuição dos livros em 2011. A maioria do material é para o ensino fundamental e beneficiará os cursos PROEJA de Formação Inicial e Continuada com o ensino fundamental. Ainda precisamos trabalhar muito no apoio à elaboração e publicação de livros para o ensino médio/técnico.
Quanto à falta de professores, as instituições da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, passaram por um longo período de abandono. Sem reposição de quadro de pessoal. Atualmente a rede está em expansão ao mesmo tempo em que se trabalha por sua recomposição. Mesmo com a liberação das vagas e com os concursos em andamento ainda teremos um longo período de ajuste até alcançarmos as condições ideais. Não é o MEC que libera as vagas. Caso tenham falado isso para vocês, estão mal informados. Seus professores são servidores públicos federais com salários pagos com recursos do Tesouro Nacional. Novos cargos de professores e demais servidores são criados por lei pelo Congresso Nacional. Depois de criados os cargos, o Ministério do Planejamento libera as vagas para provimento por concurso público. As vagas são liberadas por cotas a partir do planejamento apresentado pelos diferentes órgãos (da saúde, segurança, cultura, esporte etc.). No caso da educação, o MEC negocia com Ministério do Planejamento a demanda das universidades e institutos federais, hospitais universitários e demais órgãos vinculados ao MEC. As cotas são estipuladas considerando as necessidades de todos. Nesse cálculo, considera-se o número de profissionais existentes por regime de trabalho (de 20 ou 40 horas semanais ou ainda Dedicação Exclusiva – DE). Ou seja, se professores que têm contrato para 20 ou 40 horas, dedicam menos tempo que isso à instituição a que se vinculam, no cotidiano da escola, vai faltar professor em sala de aula. Pois a negociação pela liberação das vagas para provimento não pode considerar essa distorção no exercício profissional dos docentes.
            A questão do estágio deve ser resolvida no âmbito de sua instituição, pois sai do campo das competências do Ministério, sendo responsabilidade da escola. Mesmo porque se trata de negociação com as empresas e órgãos locais muito mais próximos e acessíveis à negociação com a instituição de ensino. Todos os institutos federais possuem um setor responsável pela articulação entre escola e comunidade, empresas etc.vale à pena conversar para procurarem juntos alternativas para a expansão das oportunidades de estágio.  
Em relação ao PROEJA tornar-se política pública, encaminho anexo um texto para leitura e reflexão.
            Agradecemos a estima demonstrada por todos os estudantes do PROEJA campus Zona Norte e manifestamos nosso entusiasmo perante sua atitude crítica e propositiva. É por esta educação que trabalhamos, acreditando que é pelo diálogo que podemos enfrentar os desafios e construir as soluções possíveis na travessia rumo a uma sociedade mais democrática e socialmente mais justa.
Um forte e caloroso abraço,

CAETANA JURACY REZENDE SILVA
Coordenadora-Geral
Diretoria de Formulação de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica (DPEPT)
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)
Ministério da Educação (MEC)
caetanarezende@mec.gov.br

Email recebido por aluno da Coordenação de comunicação IFRN Campus Central Natal

 

Email enviado pela Coordenação de Comunicação do IFRN Campus Central Natal, parabenizando aluno pela publicação de texto em site.

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O Machadão deve ou não ser derrubado?

O estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado é o maior estádio de futebol da cidade do Natal. O Machadão, projetado pelo arquiteto Moacyr Gomes da Costa, é considerado um dos mais belos estádios do Brasil. Por causa da sua beleza, quando foi inaugurado em 1972, na gestão do prefeito Jorge Ivan Cascudo Rodrigues, foi chamado pelo então governador do estado, Cortez Pereira de "um poema de concreto".

Quase quatro décadas depois, o monumento parece ter perdido seu valor poético, pois está prestes a ser demolido. Até o final de 2010, não só o velho Machadão, mas também o jovem ginásio Machadinho serão demolidos, para dar lugar à construção da Arena das Dunas, espaço onde serão realizados, em 2014, os jogos da Copa do Mundo de Futebol, organizada pela FIFA, embora a decisão pela derrubada desses espaços de lazer esteja dividindo a opinião da população.

Por um lado, alguns que são contra a derrubada argumentam que ela representa a destruição do patrimônio público e a falta de memória do povo, que não se dá conta do desperdício do dinheiro público gasto em 2007, quando o estádio passou por uma reforma, em que foram investidos 8,5 milhões de reais, pois estava de fato em péssimas condições de funcionamento, pondo em risco a segurança dos seus frequentadores. Por outro lado, os que são a favor da demolição argumentam que, sediando os jogos da Copa de 2014, Natal terá mais chances de se desenvolver, que o evento poderá diminuir o desemprego no RN, que será importante para o desenvolvimento do turismo, que os gastos serão pagos pela iniciativa privada e que ganharemos um estádio ainda melhor.

Será que a construção de um novo estádio não nos causaria o mesmo problema? Teríamos como manter esse novo estádio? A solução encontrada até agora foi o estabelecimento de uma parceria entre a iniciativa pública e a privada. Confesso minha preocupação em relação à alternativa proposta para a resolução do problema, pois não sei a que interesses estaremos atendendo, caso não procuremos resolver coletivamente o problema.

Pergunto agora: e o dinheiro que foi investido nessa reforma, em 2007, não poderia ter sido investido em outras áreas como a saúde ou a educação? Se o estádio estava de fato em estado precário, podendo ser interditado a qualquer momento por falta de segurança dos seus frequentadores, por que investir tanto para derrubá-lo em seguida? Por que o poder público não zela pelo nosso patrimônio? Acredito que falta da parte dos nossos representantes vontade política, além de zelo pelo dinheiro público e responsabilidade social. Da parte do povo, falta educação para que ele aprenda a preservar e a cuidar do seu patrimônio.

Particularmente, sou muito mais de opinar do que criticar apenas por criticar. Por que ao invés de discutirmos isoladamente se queremos manter ou derrubar o estádio não nos organizamos politicamente e realizamos uma ampla discussão sobre essa questão? É preciso pensar que não basta derrubar um estádio e construir outro. É importante que pensemos como manteremos um ou dois novos estádios. É preciso refletir sobre o impacto e as conseqüências dessa ação para a qualidade de vida do nosso povo. Penso que os amantes do futebol e o povo em geral precisam se unir e defender não somente o seu direito ao lazer, mas exigir dos seus representantes um maior compromisso e responsabilidade em relação a outras questões daí decorrentes.

Não podemos esquecer que os gastos com os serviços públicos saem do meu e do seu bolso, senhor contribuinte, que pagamos impostos em dia. Quanto aos que não cumprem com os seus deveres de contribuintes, penso que estes não têm o direito de participar dessa discussão. Sonegando impostos, eles perdem o direito de exigir o cumprimento dos deveres dos seus representantes. Somos sujeitos de direitos e de deveres também. O exercício da cidadania requer que se considerem essas duas faces da moeda.

Se ficarmos calados, estaremos nos omitindo como cidadãos. Considerando os possíveis desdobramentos dessa decisão, acho que o povo natalense deveria ter o direito de participar dela e escolher o destino do Machadão por meio da realização de um plebiscito. Esta seria certamente uma iniciativa democrática para acabar com esse impasse. Saberíamos, assim, se o povo quer mesmo ver o estádio no chão ou se existem outros interessados nisso.

A realização desse plebiscito não nos deixaria à mercê da falta de decoro de alguns dos nossos representantes nem estaríamos servindo aos interesses pessoais de quem quer que seja em detrimento dos interesses da população. A discussão sobre a necessidade ou não de derrubar o Machadão deveria interessar a todos. Como cidadãos, devemos também ter o mesmo cuidado de agir com zelo, ética e responsabilidade social em relação ao patrimônio público. Em tempos de eleição, precisamos estar atentos e vigilantes. É bom saber por que razões alguns representantes do povo estão defendendo esse projeto. Como cidadão, cumpridor dos meus deveres, vivendo em um país democrático, eu quero ter o direito de opinar sobre os rumos da minha cidade.

Williams Ferreira Alves

Estudante do Curso de Comércio

IFRN- Campus Natal/ Zona Norte

Correio eletrônico

Carta enviada ao Ministério da Educação e Cultura - MEC

 

Natal-RN, 01 de setembro de 2010

Ilustríssima Senhora

Caetana Juracy Rezende Silva,

Coordenadora Geral de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica

Prezada Senhora,

Por meio desta, nós alunos do PROEJA do IFRN – Campus Natal/Zona Norte, expomos mais uma vez, alguns dos problemas enfrentados ao longo do curso. Dentre eles destacamos o atraso do fomento, que tem como finalidade contribuir para amenizar as principais necessidades dos educandos, tais como, transporte, alimentação, material escolar etc. Ocorre que, desde o começo do ano, só recebemos três parcelas da bolsa

. É importante ressaltar que muitos de nossos colegas, devido à dificuldade financeira estão sendo obrigados a andar de 10 a 15 km a pé para assistir aula. Além disso, por não ter condições de pagar o transporte nem sua alimentação, alguns alunos já estão falando em desistir do curso, o que não seria bom nem para eles nem para o IFRN nem mesmo para o PROEJA, pois isso aumentaria o índice de evasão escolar.

Considerando que muitos dos alunos que estão atualmente no PROEJA procuraram o programa, por já terem sido obrigados a se afastarem da escola antes por falta de condições financeiras, isso representa para esses estudantes a negação dos seus direitos duas vezes, porque, constitucionalmente, é garantido a todo cidadão brasileiro o direito à educação.

Outro ponto importante a ser citado é a falta de material didático específico para os alunos do PROEJA, pois ao contrário dos alunos do Ensino Médio Integrado Regular, nós do PROEJA, não temos esse material assegurado. Por causa disso, sentimos muito mais dificuldades, pois não dispomos de material para estudar.

Um aspecto a ser destacado também é a falta de professores. Isso normalmente compromete o andamento das atividades do período letivo, devido à demora na liberação das vagas pelo MEC. Por causa desse problema, temos nos prejudicado bastante ao longo do curso. Já houve casos de passarmos quase todo o semestre sem professores em sala de aula. Evidentemente, isso compromete nossa formação.

Além disso, é preciso que sejam pensadas alternativas para a melhoria da oferta de estágio. Seria importante, talvez, que fosse viabilizada uma parceira entre instituições públicas e privadas para garantir a oportunidade de estágio a todos os alunos, pois sem ele não obteremos a certificação do curso nem poderemos nos inserir nem nos manter no mercado de trabalho.

Por fim, considerando a relevância do programa para a nossa formação geral e qualificação profissional, além do impacto disso em nossas vidas, sugerimos que essa oportunidade de inclusão social seja ofertada a tantos outros jovens e adultos. Sendo assim, é preciso pensar na transformação do PROEJA em política pública, para garantir melhores perspectivas de mudanças na sociedade brasileira.

Gostaríamos, enfim, de poder contar, mais uma vez, com o seu apoio para o atendimento das solicitações aqui apresentadas. Necessitamos muito da sua ajuda para nos mantermos na luta por melhores condições de educação e para garantirmos efetivamente o nosso direito à educação de qualidade.

Antecipadamente, agradecemos a atenção que nos tem dispensado.

Atenciosamente,

Alunos do PROEJA do IFRN – Campus Natal/ Zona Norte

ENQUETE

  Politica VS Educação

Qual sua Opinião?

Vendo meu voto!

 

Lendo as últimas noticias sobre o ambiente político da cidade de Natal-RN, vi  que nas maiorias dos veículos de comunicação apresentam inúmeras denuncias sobre corrupção, uso de cargos públicos dentre outras maledicências cometidas pelos novos e antigos políticos que receberam nosso voto nas eleições passadas, com a importante missão de nos representar no legislativo e executivo, porém isso não vem acontecendo as coisas que eram ruins continuam ruins, convivendo diariamente com essas problemáticas me fez para refletir sobre o destino do meu voto nas próximas eleições.

Resolvi então fazer uma oferta aos políticos que pleiteiam cargos públicos nas próximas eleições:

Vendo meu voto em troca de Educação para todos;

Vendo meu voto em troca de uma Saúde mais digna;

Vendo meu voto em troca de mais Empregos;

Vendo meu voto em troca do Combate a Fome;

Vendo meu voto em troca de Habitação para os sem teto;

Vendo meu voto em troca da Retirada das crianças da rua;

Vendo meu voto em troca de Transporte público descente;

Vendo meu voto em toca da sua honestidade no exercício de cargos públicos;

Estando algum político interessado entre em contato.

Williams Ferreira Alves

Eleitor, esperando por dias melhores

Votar ou não votar?

Uma breve reflexão sobre a questão do voto no Brasil.

A questão da obrigatoriedade do voto hoje no Brasil nos leva a uma discussão polêmica. Vários são os argumentos contra e favor, porém algumas instituições não levam esse assunto a diante protelando mais uma discussão tão importante para os rumos da democracia brasileira.

Há um ano foi apresentado pelo Senador Sergio Cabral (PMDB-RJ), um projeto de Emenda Constitucional, que institui a facultatividade do sufrágio, ou seja, a não obrigatoriedade do voto. Como eleitor vejo esse projeto com tristeza, pois no passado vidas foram ceifadas para termos esse direito, e de uma hora para outra abrir mão seria um desrespeito ao passado e aos militantes políticos da época.

Segundo a corregedoria geral eleitoral Para as eleições gerais de outubro, 135.804.433 milhões de eleitores estão aptos a votar, de acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Significa um aumento de 7,8% em relação ao eleitorado de 2006. No entanto, o número de eleitores menores de 18 anos diminuiu. Eram 2.566.391 em 2006; em 2008 foi para 2.923.591; em 2010 diminuiu para 2.391.352. Qual seria o motivo para que esses jovens não contribuam com o processo democrático? Seria a falta de politização desses jovens no ambiente familiar ou nas escolas? Ou seria desconfiança nos políticos corruptos que hoje estão evidentes nos casos nos apresentado pelas mídias, políticos esses que usam dos cargos com a intenção de avultar seus bens pessoais, deixando de lado o seu principal papel, que é de legislar a favor dos menos favorecidos.

Temos que ver esse problema com mais atenção e correr a trás dessa geração e mostrá-los a importância desse instrumento no futuro deles, no âmbito educacional, saúde, habitação etc. vamos fala a mesma língua deles deixar de lado a informalidade do assunto e mostrá-los que só podemos protestar de determinada conduta de qualquer político ou gestor público se tivermos contribuído no processo eleitoral democrático. Um forte exemplo do passado foi os caras pintadas movimento jovem que foi paras ruas protestar por um Brasil melhor, protestos esses que culminaram com o afastamento de um presidente da republica envolvido em corrupção.

Por esses motivos peço a todos os eleitores que pensam em não votar nas próximas eleições que reflitam, pois o seu voto tem um enorme valor histórico, e uma importância inestimável para as futuras gerações.

Williams Ferreira Alves

Aluno do Curso de Comércio do IFRN campus Zona Norte